sexta-feira, 20 de maio de 2016

Do Castelo de Alvito, do tempo das coisas, do que não mudou.


O castelo de Alvito, a casa dos Alvitos. 

Castelo de Alvito, Alvito, Distrito de Beja. fotografia de 2014


Carta de 30 de Abril de 1481 (excerto
( Pera se fazer hu castello em Alujto)

<Dom Afonso V…, a todos quantos esta carta virem fazemos saber que olhando nós o sitio da Vila de Alvito que é por ora de Dom. João da Silveira, barão dela e dona Maria Lobo sua mulher … fazer um castelo e como seria proveitoso para a sua defesa e dos moradores no tempo de guerra e ainda para se em ele acolherem os moradores das outras terras da baronia do dito barão de que ela é principal e cabeça e conhecendo que as fortalezas e castelos fortificam e honram o Reino …havemos por bem e por esta damos lugar e licença ao dito barão que ele possa fazer na dita vila ,…., que ele entender mais conveniente. >
(Torre do Tombo, Cárea régia Torres Novas,).

Fachada lateral do castelo de Alvito, virada para jardim. 


Esta autorização foi confirmada por D. João II a 9 de Abril 1489 e por D. Manuel I a 4 de Outubro de 1497.
Desde a primeira data de 1481 até o início dos trabalhos em 13 de Agosto 1494 mediaram 13 anos. A empreitada foi abraçada pelo segundo barão, D. Diogo e há notícia que a “primeira inauguração” terá acontecido em 1504.
Pátio central do castelo de Alvito 


Durante quatro séculos manteve-se o castelo na posse dos Alvitos, até que chegando aos finais do século XIX, o Marquês-Barão D. José Lobo da Silveira, o vende à Casa de Bragança, num primeiro acto com o contrato de "promessa de compra e venda" ao Rei D. Luís e finalmente através do "contrato de venda" ao Rei D. Carlos. 

Entrada principal do castelo de Alvito

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